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Farol do Caminho
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Todos os artigos
  1. A caridade material e a caridade moral
  2. A coragem da fé
  3. A eclosão da mediunidade
  4. A fé que transporta montanhas
  5. Ajuda-te e o Céu te ajudará
  6. Amar ao próximo como a si mesmo
  7. A mediunidade dos animais
  8. A mediunidade na história
  9. A mulher na história
  10. A quem muito foi dado, muito será cobrado
  11. A Simbologia da Páscoa
  12. Bem aventurados os aflitos
  13. Buscai e achareis
  14. Comunicação mediúnica
  15. Desenvolvimento mediúnico
  16. Determinismo e Livre Arbítrio
  17. Finados
  18. Fora da caridade não há salvação
  19. Há muitas moradas na casa do Pai
  20. Jesus no lar
  21. Lavar as mãos
  22. Mundos Superiores e mundos inferiores
  23. Natal
  24. Não separar o que Deus juntou
  25. Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo
  26. O amor ao próximo
  27. O Cristo Consolador
  28. O Diabo - Uma breve visão do Maligno
  29. O tríplice aspecto do Espiritismo
  30. O jugo leve
  31. Retorno a vida corporal

Amar o Próximo Como a si Mesmo

Vitorino José

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XI

No Sermão da Montanha, ao nos ensinar que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao nosso próximo como a nós mesmos, Jesus Cristo resumiu todos os 10 mandamentos de Moisés.

Isto porque, quem cumpre estes dois mandamentos de Jesus está cumprindo todos os 10 de Moisés.

Na frase "amar ao próximo como a si mesmo" existem três palavras, cujo sentido precisamos interpretar: o "Amor", o "próximo" e o "si mesmo".

O Amor é uma palavra que tem vários significados. Por exemplo, podemos dizer que amamos nosso animal de estimação. Este amor representa nossa afeição e nosso carinho por um animal que convive conosco.

Posso dizer que amo minha casa. Neste caso estou expressando o quanto sou apegado ao meu bem material.

Posso dizer que amo minha família. Estou me referindo ao meu amor familiar, ao quanto eles são preciosos para mim.

A amizade que duas pessoas nutrem entre si independe de sexo, de idade, de condição social ou de qualquer outro fator. Este é o amor que existem entre duas pessoas.

O amor a que Jesus se refere, é um amor mais completo do que todos os outros. Este amor é a reunião de todos os sentimentos nobres que um Espírito pode desenvolver. Por isso Jesus Cristo nos disse, e o Espiritismo nos esclarece que devemos amar a todos, inclusive ao inimigo, aquele que nos persegue e calunia. Este é muito mais amplo porque compromete o coração e todas as virtudes para com toda a humanidade, não se limitando aos amigos, aos animais de estimação, aos familiares.

Por ser a reunião de todas as virtudes, segue-se que aquele que ama seu próximo é caridoso, é manso, é indulgente para com as faltas alheias, é paciente; enfim, reúne todas as virtudes e as manifesta em seu comportamento nos relacionamentos diários.

Àqueles que aprenderam a amar, nós chamamos de espíritos evoluídos, espíritos iluminados.

Nós outros ainda estamos aprendendo a amar. Por isso, se hoje estamos ainda intolerantes e exigentes com o nosso próximo, precisamos melhorar este nosso comportamento para sermos mais indulgentes, mais tolerantes. Ao aprendermos isso, nosso amor se desenvolve.

Mas, quem é o próximo?

Esta pergunta foi feita para Jesus que respondeu contando uma parábola, a conhecida parábola do bom Samaritano.

Resumidamente, a parábola conta a história de um homem que foi assaltado e agredido por bandidos. Abandonado na estrada, não foi socorrido por um religioso que por ali passou,tendo se afastado do homem ferido.

Outro homem, passando por ali, viu o homem ferido e o deixou abandonado.

Um terceiro acercou-se dele, deu-lhe todo o atendimento necessário e seguiu seu caminho após certificar-se de que o ferido estava bem.

O home ferido representa todos aqueles que vivem um sofrimento qualquer. Desta forma, todos os seres humanos, sofredores que somos podemos nos colocar na posição do homem ferido.

Quanto aos três homens que passaram por ele, representam nosso comportamento diante de alguém que sofre.

Podemos seguir em frente, sem dar importância alguma, limitando-nos a observar o sofrimento alheio sem nada fazer.

Podemos nos preocupar e tentar auxiliar tanto quanto nos for possível.

Neste último caso estaremos sendo caridosos independente do credo religioso, da posição social, do grau de cultura, etc.

Fica claro também que nosso próximo não se limita aos parentes e amigos, mas sim a todos os seres humanos aos quais podemos e devemos socorrer segundo as necessidades.

O "si mesmo" fala de nós mesmos. E poderíamos dizer que nada mais há que se dizer, porque sabemos quem somos. Eu sou eu mesmo! Não há muito para falar, não é... ?

Podemos identificar o "eu" exterior. Olhar no espelho e dizer: "Este sou eu." Mas este "eu" que o espelho mostra não é o mesmo "eu" que está dentro de nós. E o meu "eu" interior é que domina e determina as ações do "eu" exterior.

Portanto o "si mesmo" não se refere à aparência que temos para o mundo, e sim nosso verdadeiro "eu", o "eu" interior, aquele ser misterioso que somos e não conhecemos.

Quando Jesus falou sobre o "si mesmo" estava indicando uma necessidade de nos avaliarmos, de nos conhecermos num processo chamado autoconhecimento.

Como posso amar e socorrer meu próximo, como faria a mim mesmo, se não me conheço? Como saber se minha atitude em ajudar alguém é uma atitude verdadeiramente cristã, se não me conheço?

E se me conhecer, pelo menos um pouquinho, terei a disposição necessária para mudar o que não está atendendo minhas necessidades de crescimento espiritual?

Por isso, além de nos conhecermos, precisamos atender a necessidade de nos reformarmos moralmente, revendo valores, transformando defeitos em qualidades, vícios em virtudes.

A partir do momento que estivermos fazendo isso, já estaremos aprendendo a fazer aos outros aquilo que queremos que os outros nos façam.

E quanto mais aprendemos, melhor faremos aos outros e melhor receberemos de volta.

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