Rafael Perez
Após os primeiros sinais da eclosão mediúnica, o médium pode apresentar muitas aptidões mediúnicas, tendo sempre uma que ira prevalecer. Mas de inicio se deve cuidar das suas primeiras sensações, sob orientação, em centros espíritas e procurar o desenvolvimento da espiritualidade através do aprendizado e do hábito da prática acompanhada. Cabe ressaltar que o desenvolvimento forçado das funções mediúnicas que não se tem é um erro, sendo suficiente cultivar apenas os "dons" que tem naturalmente.
Em um sentido lógico do desenvolvimento mediúnico que se inicia, caminha o desenvolvimento da sensibilidade o que faz completar a ligação mediúnica com a aproximação, que é ocasionada pela simpatia ou a afinidade de fluidos entre os espíritos. Esta afinidade se dá através da sintonia entre os espíritos, como os pensamentos, comportamentos, emoções e palavras emitidos pelo médium corriqueiramente. Daí surge um novo caminho para o novo médium, além do "Dom" dado a todos e que nele despontou sinais de capacidade mediúnica. Vê que agora isso, só, não é suficiente, e se vê forçado a uma total reforma intima.
No intercambio mediúnico é grande a influência moral do médium nas comunicações, pois, para servir de bom instrumento é necessário estar de acordo com os bons espíritos não os repelindo, mas sim se afinando com eles. Dos bons espíritos provêm as boas mensagens e a eles são atribuídos os trabalhos edificantes e de grande proveito para a evolução da humanidade.
Cabe esclarecer que a mediunidade por si só não é mecanismo de evolução. O trabalho contínuo destas faculdades torna o médium mais acessível também a maus espíritos, tornando a vida da pessoa mais atormentada. Os espíritos superiores permitem tais assédios para que o médium concorra a melhores lugares na escala evolutiva, forçando a sua reforma intima, tentando adquirir com isso qualidades que atraem os bons espíritos como: benevolência; bondade; simplicidade; humildade; amor ao próximo; desprendimento dos valores materiais, adquirido após o sofrimento seja de ordem obsessiva, pessoal, profissional. Ao longo do trabalho mediúnico o médium notará que as imperfeições morais como o orgulho e o egoísmo, as más intenções são como portas abertas aos maus espíritos.
Os espíritos consideram os médiuns, verdadeiras maquinas de trabalho desde que estando a inteligência atual ou a anterior desenvolvidas em conhecimento e o médium moralizado, tornando-se excelente instrumento, pois ao se transmitir ditados, o espírito comunicante atua sobre o cérebro do médium, utilizando-se dos seus arquivos de conhecimento, preparando as manifestações com os elementos que o médium oferece a sua revelia.
Já quando o espírito tem que se utilizar de médiuns pouco adiantados, fica mais longo e sofrível o trabalho dos espíritos se transformando em um verdadeiro aborrecimento, interferindo na presteza e no desenvolvimento dos trabalhos.
A mente é a base de todas as manifestações mediúnicas, por isso é importante o enriquecer o pensamento de tesouros morais e culturais.
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