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Farol do Caminho
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  1. A caridade material e a caridade moral
  2. A coragem da fé
  3. A eclosão da mediunidade
  4. A fé que transporta montanhas
  5. Ajuda-te e o Céu te ajudará
  6. Amar ao próximo como a si mesmo
  7. A mediunidade dos animais
  8. A mediunidade na história
  9. A mulher na história
  10. A quem muito foi dado, muito será cobrado
  11. A Simbologia da Páscoa
  12. Bem aventurados os aflitos
  13. Buscai e achareis
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  15. Desenvolvimento mediúnico
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  18. Fora da caridade não há salvação
  19. Há muitas moradas na casa do Pai
  20. Jesus no lar
  21. Lavar as mãos
  22. Mundos Superiores e mundos inferiores
  23. Natal
  24. Não separar o que Deus juntou
  25. Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo
  26. O amor ao próximo
  27. O Cristo Consolador
  28. O Diabo - Uma breve visão do Maligno
  29. O tríplice aspecto do Espiritismo
  30. O jugo leve
  31. Retorno a vida corporal

Não Separar o que Deus Juntou

Vitorino José

Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. XXII

Jesus nos deu este ensinamento quando estava na Judeia, palestrando e fazendo curas. Os fariseus tentavam fazer com que Jesus caísse em contradição com as leis da época a fim de justificarem sua prisão, quando o Mestre, mais uma vez aproveitou a oportunidade e nos esclareceu a cerca do casamento.

Existem 3 pontos importantes a serem destacados neste ensinamento: a união conjugal, o divórcio e o adultério.

Nos dias de hoje ficamos imaginando porque o número de divórcios é tão grande. Os solteiros chegam a pensar se vale a pena casarem-se. Alguns desistem, efetivamente achando melhor ficar solteiro.

Mas isso é uma questão de opinião pessoal.

O inegável é que o verdadeiro casamento, a verdadeira união é aquela motivada pelo amor e pela afeição mútua entre casais.

Esta é uma providência Divina para que o amor, que os pais têm entre si, possa ser estendido aos filhos; e os filhos tenham dois, e não apenas um a amá-los, apoiá-los e ajuda-los em sua evolução.

Estas uniões nunca se dissolvem, porque o amor, quando verdadeiro, une o casal e os mantêm unidos para todo o sempre, estejam encarnados ou desencarnados, neste ou em outros planetas. Enfim, esta é a união que Deus juntou e o homem não pode, não consegue separar.

Sabemos, pelo Espiritismo, que a maioria dos casamentos são planejados e acordados antes de nascermos e que a maioria dos casamentos tem por objetivo o apoio mútuo na solução de problemas, para benefício de toda a família. São compromissos que assumimos uns com os outros.

No entanto, as situações que vemos parecem nos mostrar uma realidade diferente. Isto é causado porque nem sempre consideramos no casamento os ingredientes indispensáveis: o amor e a mútua simpatia.

Confundimos o amor com atração física. Quando isso acontece, o casamento não vai longe porque a atração física logo acaba. É como se o amor acabasse. E o casal perde o interesse um pelo outro e muitas vezes busca o adultério para suprir sua carência afetiva.

Outras vezes o casamento é motivado por interesses materiais, por vaidade ou orgulho.

Por estas e muitas outras razões é que o divorcio surge como única saída.

O divorcio não é contrário às Leis de Deus, porque Deus não pode nos obrigar a viver com uma pessoa que não suportamos. Uma convivência assim pode até mesmo seguir caminhos violentos causando sérios problemas para o futuro.

No divorcio, portanto, não estamos separando o que Deus juntou, porque a união Divina é fundamenta no amor. Qualquer outra união que não considere o amor como fundamento, não foi feita por Deus, mas pelo próprio homem. O divorcio é, então, a separação de fato daquilo que já está separado.

O Espiritismo é uma doutrina de liberdade e responsabilidade.

Temos a liberdade de buscar o divorcio em qualquer situação que desejamos. Mas precisamos da responsabilidade para destruir compromissos assumidos, acarretando consequências. Somos livres para tomarmos nossas decisões; mas somos responsáveis pelas decisões que tomamos. Receberemos de volta tudo o de bom ou de ruim que fizermos.

Embora o divórcio não seja contrário às Leis de Deus, é uma decisão que não deve ser estimulada; não é a primeira opção; será sempre a última e indesejável solução. Deve ser preferido o divorcio sempre para evitar um mal maior.

Devemos nos lembrar de que o divórcio pode significar a desistência a compromissos assumidos antes de nascermos.

Vemos muitas vezes as pessoas se perguntando se os filhos não são uma boa justificativa para se sustentar um casamento fracassado. Nestes casos existe aí um erro de raciocínio.

Aquelas pessoas que consideram os filhos e mantem um casamento infeliz, vivem infelizes, não se toleram, mas "em nome dos filhos" tudo suportam, acham esta atitude altruísta, amorosa, sacrifício louvado por Deus. Mas nada fazem para se entenderem. Não buscam o entendimento, não discutem seus problemas, seus pontos de vista e, frequentemente não estão dispostos a ceder em favor do outro.

Nestes casos, faria menor mal a separação. Manter a violência moral ou física no ambiente doméstico, a pretexto qualquer, é loucura. Ainda mais quando usam o filho como desculpa para a sustentação da discórdia. Orgulho e vaidade.

Os filhos são sim, uma boa justificativa para a manutenção do casamento desde que o casal use esta oportunidade para buscarem o entendimento e aceitação mútua, para buscarem um novo caminho que os levem a uma vida equilibrada entre o casal, para que o amor se desenvolva e que esse amor possa ser passado para os filhos.

Quanto ao adultério, por qualquer razão que seja sempre significa que não mais existe respeito, nem amor ao cônjuge.

Ora, um casamento que não se fundamenta no amor, que traz embutido em si o respeito, a dedicação e a renúncia de si mesmo em favor do outro, não é um casamento unido por Deus.

É tão grave a questão do adultério, que Jesus o considera o único motivo para a separação ao usar o termo fornicação.

Ao demais, na lição de hoje, precisamos entender os usos e costumes da época em que Jesus falava.

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