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Farol do Caminho
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  1. A caridade material e a caridade moral
  2. A coragem da fé
  3. A eclosão da mediunidade
  4. A fé que transporta montanhas
  5. Ajuda-te e o Céu te ajudará
  6. Amar ao próximo como a si mesmo
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  8. A mediunidade na história
  9. A mulher na história
  10. A quem muito foi dado, muito será cobrado
  11. A Simbologia da Páscoa
  12. Bem aventurados os aflitos
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  14. Comunicação mediúnica
  15. Desenvolvimento mediúnico
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  19. Há muitas moradas na casa do Pai
  20. Jesus no lar
  21. Lavar as mãos
  22. Mundos Superiores e mundos inferiores
  23. Natal
  24. Não separar o que Deus juntou
  25. Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo
  26. O amor ao próximo
  27. O Cristo Consolador
  28. O Diabo - Uma breve visão do Maligno
  29. O tríplice aspecto do Espiritismo
  30. O jugo leve
  31. Retorno a vida corporal

Retorno à Vida Corporal

Maria Inácia

Livro dos Espíritos, Cap II

O Espírito desencarnado tem um pressentimento mais ou menos exato da reencarnação que se lhe aproxima.. Este pressentimento é igual ao pressentimento que homem da sua morte. Sabe que ela virá, mas não pode prever quando. Esse pressentimento será mais exato quanto mais elevado for o espírito.

O retorna a vida corporal, poderá ser antecipada se o espírito assim o pedir em preces, no que PODERÁ ser atendido. Já o RETARDAMENTO , que também pode ser conseguido através do recuo diante da reencarnação, NÃO PODERÁ ser feito INDEFINIDAMENTE. Em outras palavras, se o espírito reencarnante recuar diante das provas, das quais tem ele o conhecimento, retorno será adiado para outra oportunidade.

NO ENTANTO, este expediente não poderá ser usado indefinidamente. Dia chega em que o espírito retornará a vida corporal mesmo que de forma impositiva.

Há que esclarecer que, quanto mais adiantado moralmente for o reencarnante, maior será sua liberdade em escolher as provas e mesmo o corpo que usara na nova encarnação. NO SENTIDO INVERSO , espíritos há cujo atraso moral não lhes dão créditos para sequer, optar pela reencarnação, sendo-lhe imposta a nova existência, com suas provas, seu corpo etc...

NESTES CASOS quem tudo lhe define são os espíritos esclarecidos que cuidam e se interessam pelo seu progresso em nome do amor que lhes dedicam.

Assim o espírito retorna ao mundo material na condição do viajante que sabe das dificuldades da jornada, que precisará de muito esforço por vence-los...mas não sabe se os vencerá.

A Reencarnação se dá então, no exato momento da fecundação do óvulo.

Nesse momento, já lá esta o reencarnante e, naquele corpo que está se formando, nenhum outro espírito poderá vir a ocupa-lo, MESMO que o espírito desista. NESTE CASO, a criança não vinga ( morre).

NO ENTANTO, a união do espírito com o corpo, só se completa com o nascimento da criança. EMBORA O ESPIRITO LIGA-SE ao óvulo NO INSTANTE DA FECUNDAÇÃO.

A ligação com o novo corpo vai se fortalecendo com o passar das fases da gestação.

NESTE período, o reencarnante vai sendo invadido por uma perturbação que vai lhe dominando mais e mais, na medida em que o nascimento se aproxima de tal sorte que ao nascer, já não tem nenhuma recordação das vidas passadas.

Durante a gravidez, não podemos dizer que o feto já possui uma alma como a entendemos. O que existe de fato É UM ESPIRITO LIGADO AO FETO que por sua vez vive a vida animal e vegetal.

Com isto, o aborto provocado não deixa de ser crime, pois que evita que a alma nascente passe pelas provas de que necessita, além de contrariar as Leis Divinas.

Já o aborto não criminoso, pode ter duas causas : as imperfeições da matéria. Neste caso, a morte prematura é uma prova exclusiva para os pais, pois que, o espirito reencarnante ainda não tem consciência perfeita de sua existência.

Pode ocorrer também, por vontade do espírito que desiste das provas. Neste caso terá que recomeçar uma existência anulada.

Reencarnado, o espírito sofre as influências do corpo. Traz consigo as suas qualidades morais e intelectuais. E isto é importante frisar, porque as qualidades de uma pessoa são, na verdade, CONQUISTA DO ESPÍRITO, a quem cabe amplia-las... JAMAIS do corpo, pois que este é apenas o instrumento de manifestação do espírito. Dado a esta influência do corpo, o espírito vai se manifestar mais livremente quanto mais desenvolvidos forem os órgãos do corpo.

Dessa forma, é bom frisar que as características de um indivíduo são, sempre o REFLEXO da manifestação do Espírito através da matéria. NUNCA será a manifestação de um grupo de espíritos que ocupam o mesmo corpo, como se cada espirito fosse responsável por uma qualidade boa ou má.

Esta idéia, aliás, é absurda pois pressupõe que o homem não possui individualidade e que, ao morrer seria como abrir uma gaiola, quando os pássaros saem em revoada.

O corpo é um envoltório do espírito, como as roupas são um envoltório do corpo. Esse envoltório impõe restrições mais ou menos superáveis. Quanto mais desenvolvidos forem os órgãos, mais livremente o espírito se manifesta.

MAS SEMPRE será um obstáculo.

É importante frisar que o fato dos órgãos se desenvolverem não significa que o corpo desenvolveu tendências ou qualidades. Estas serão sempre manifestações do espírito que, com o desenvolvimento dos órgãos, adquiri maior liberdade e expõe melhor sua potencialidade.

A título de exemplo, observe as ponderações de uma criança em comparação as ponderações de um adulto.

Necessitando de um órgão desenvolvido para bem se manifestar, como agirá um espírito que ocupa um corpo imperfeito? Ora, o cérebro, sendo imperfeito não servirá de bom instrumento ao encarnado, podendo provocar a idiotice ou a loucura. Espíritos nestas condições sofrem por não poderem se manifestar livremente, e isto lhe serve como punição por erros cometidos.

A matéria exerce uma resistência tão forte que, mesmo a lei humana isenta pessoas nestas condições, da responsabilidade de seus atos. O sofrimento que lhe causa a ausência de um perfeito órgão da inteligência e da vontade, o espirito permanece numa perturbação constante, embora tenha consciência de seu estado, sabe que não pode deter o curso das coisas.

Este intenso sofrimento, se não for fortalecido numa vontade firme, pode levar o espírito a cometer o suicídio.

Mesmo após a morte, ressente-se da loucura que o dominou. Como não tinha consciência de seus atos, demora-se para assenhorear-se dos acontecimentos. Assim, quanto mais tempo durou sua loucura, mais tempo demorará em livrar-se do constrangimento.

NASCIDO, não há espírito criança. Há sim, o corpo de uma criança, que permite a manifestação do espírito nos limites das capacidades do corpo em desenvolvimento. Diante da influência do tal corpo, o espírito, então se comporta como uma criança.

Isto não é sofrimento. É um estado natural, pelo qual passa o espírito. É podemos dizer, um período de descanso. Nesta fase está ele mais suscetível às influências de outros. È onde surge a RESPONSABILIDADE DOS PAIS, que, nesta fase, podem mudar seu carater e reprimir suas más tendências.

Deus dá a todas as crianças a roupagem da inocência para que não sejam acusadas de seus males, e encontrarem entre os adultos o carinho e o amor, que irão lhe auxiliar na conquista do progresso a que vieram

Formado o corpo, encontramos ao longo da vida, nossas simpatias e antipatias naturais.

Duas pessoas que não se conhecem nesta vida, ao se encontrarem pela primeira vez, sentem-se atraídas em função da simpatia que passam a nutrir.

As ligações mais entre dois seres é sempre indício de que se conheciam desde outra existência, e que possuem mais ou menos os mesmos pensamentos e gostos.

A simpatia pode também,.desenvolver-se entre duas pessoas que nunca se viram, mesmo em outra existência, Isto ocorre porque a similaridade de pensamentos e gostos nos atraem e identificamos no outro os nossos mesmo pendores. A Lei do Magnetismo que estudaremos um pouco mais tarde, nos ensina que os semelhantes se atraem.

O fato porém, de sentirmos simpatia ou antipatia não significa que somos bons ou maus. As reações a antipatia variam de acordo com o grau evolutivo. Nos mais atrasados, a antipatia acaba por se transformar em ódio e inveja que lhe estimula a prática do mal.

Já os mais adiantados, sentem repulsa por saberem que não serão compreendidos. Mas não sentem ódio nem inveja. Só os lamenta e os evita.

REENCARNADO o espírito perde a lembrança do passado. E isto não é nenhum prejuízo.. Se pudéssemos nos lembrar de nossa individualidade na existência passada, fatalmente nos lembraríamos também das faltas e acertos de outras pessoas, com as quais, hoje mantemos um bom relacionamento.

Não há com que se preocupar porque, se não nos lembramos de nossa existência passada, trazemos todo aprendizado adquiridos naquelas existências.

Como nossas provas são relacionadas com a natureza de nossas faltas, nossa consciência nos adverte quando devemos resistir a esta ou aquela tendência instintiva.

Auxiliada pelos Benfeitores Espirituais, que nos dão boas sugestões , nossa consciência intuitivamente nos guiará nas melhores posturas, em acordo com a natureza do nosso compromisso, sempre no sentido de vencermos nossas provas para nos melhorarmos.

A preocupação de sabermos de nossa individualidade na existência passada pode até ser inútil. Embora algumas pessoas possam ter uma vaga lembrança do passado, como se fosse um sonho,isto, na maioria das vezes não passa de fantasia.

Os Espíritos Superiores, podem revelar o nosso passado, desde que seja para um fim útil. Jamais o farão para atender a mera curiosidade.

Por outro lado, é possível que conheçamos a natureza de nossas faltas passadas, observando atentamente nossos instintos e tendências. Além disso, é importante observar também, a natureza de nossas provas, pois somos cobrados naquilo mesmo em que erramos. SOFREMOS apenas o efeito das Leis de causa e efeito, ação e reação, carmas e merecimentos. Nos lembrando que : A cada um será dado segundo suas obras.


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